Sinais de Alerta em Startups: Lições para Empreendedores e Investidores

Investir em startups é uma jornada cheia de incertezas. Contar com assessoria jurídica para startups é essencial para atrair a confiança de investidores, minimizar riscos legais e garantir segurança em negociações. Para empreendedores, o sucesso no relacionamento com fundos de Venture Capital (VC) exige mais do que um bom pitch ou uma ideia criativa. Em minha visão, o sucesso no relacionamento com fundos de Venture Capital (VC) depende de como o empreendedor constrói confiança, mostra comprometimento e alinha expectativas. Existem lições valiosas para ambos os lados, tanto para fundadores quanto para investidores.

Os Erros Mais Comuns que Startups Devem Evitar

Há uma máxima que diz: “confiança se constrói com transparência e dedicação”. Isso é especialmente verdade no mundo das startups. Muitos fundadores acreditam que basta esconder fraquezas ou lacunas para impressionar um investidor, mas a realidade é bem diferente. Contar com uma assessoria jurídica para startups pode ser decisivo nesse momento, ajudando a organizar informações e evitar inconsistências que podem comprometer a credibilidade.

No processo de due diligence, qualquer inconsistência ou falta de clareza pode arruinar o negócio. Mais do que evitar problemas pontuais, empreendedores precisam ser honestos sobre os desafios que enfrentam. Confessar falhas ou limitações não afasta um investidor sério — pelo contrário, pode construir credibilidade.

Além disso, algo que considero essencial é a conexão genuína com o problema que a startup se propõe a resolver. Startups que nascem de experiências pessoais ou de uma paixão genuína pelo setor tendem a ter maior resiliência para enfrentar os altos e baixos do mercado. Já testemunhei casos em que a falta de envolvimento direto com o problema levou à desmotivação e, eventualmente, ao abandono do projeto.

Para minimizar riscos e maximizar resultados, investir em um setor apenas por achá-lo “lucrativo” pode ser um tiro no pé.

O Papel da Flexibilidade e da Abertura ao Aprendizado

Uma coisa que os investidores sempre mencionam — e com razão — é a importância de os fundadores serem coachable. Isso significa estar aberto a críticas, sugestões e até mudanças na direção estratégica. Por outro lado, vejo muitos empreendedores confundirem abertura com submissão. Não se trata de concordar com tudo o que o investidor sugere, mas de criar um diálogo produtivo. Fundadores que mantêm a mente fechada acabam isolados, enquanto os que ouvem e ponderam têm mais chances de evoluir junto com sua empresa.

Dedicação Total ou Nada

Algo que eu reforçaria para qualquer fundador de startup é: ou você está 100% comprometido, ou nem comece. Não há espaço para planos B quando se trata de gerir uma empresa em seus primeiros anos. Um empreendedor que divide seu tempo entre a startup e outros projetos provavelmente não está preparado para os sacrifícios que o crescimento exige. Investidores não querem apoiar alguém que pode abandonar o barco na primeira dificuldade. Esse tipo de comprometimento é o mínimo esperado em um mercado tão competitivo.

Lições para Investidores: O que realmente importa

Por outro lado, investidores precisam adotar uma abordagem mais equilibrada e estratégica. Embora as métricas sejam indispensáveis para avaliar o desempenho e o potencial de uma startup, é fundamental reconhecer que empresas emergentes são moldadas por pessoas. Características como paixão, resiliência e ética nos negócios podem ser tão determinantes quanto os números de crescimento ou a escalabilidade do modelo. Ignorar esses aspectos pode levar a decisões que subestimam o verdadeiro potencial de um negócio.

Além disso, o compromisso dos investidores deve refletir o dos empreendedores. Um investimento bem-sucedido não é apenas uma transação financeira, mas uma parceria construída sobre confiança, transparência e alinhamento de expectativas. Assim como empreendedores enfrentam desafios no dia a dia da operação, investidores também precisam estar dispostos a apoiar e colaborar nas dificuldades, encarando o investimento como um projeto conjunto, com altos e baixos inevitáveis no caminho para o sucesso.

O que as startups precisam para sobressair?

Para empreendedores, a mensagem é clara: sejam transparentes, apaixonados pelo que fazem e preparados para se dedicar de corpo e alma ao projeto. Contar com uma assessoria jurídica para startups é essencial para garantir que o crescimento da empresa seja respaldado por uma base legal sólida, evitando riscos e problemas futuros.

Para investidores, minha recomendação é buscar mais do que números; procure fundadores que demonstrem valores sólidos, resiliência e que valorizem o suporte estratégico, incluindo uma boa estruturação jurídica.

O mercado de Venture Capital nunca foi tão seletivo, mas é aí que boas startups e grandes empreendedores encontram sua oportunidade de brilhar. Se você é um fundador, lembre-se de que uma startup é tanto sobre a ideia quanto sobre as pessoas por trás dela. Construa uma base sólida, tanto em termos de produto quanto de valores, e o capital virá.

*Bruna Puga é empresária e advogada especialista em Direito Empresarial, com mais de 10 anos de experiência assessorando empresas de tecnologia e inovação, atuando na estruturação de modelos de negócios e implementação de soluções de equity, como vesting, mútuo conversível e media for equity.

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